ESCOLA DE VERÃO 2024

Quatro investigadores do grupo Performance e Cognição (ICNOVA) oferecem cursos da Escola de Verão da NOVA FCSH.

Salomé Lopes Coelho ministra o curso “Cinema e pós-natureza”

Sinopse:

O curso oferece uma introdução aos modos como o cinema figura as relações entre humanos e não-humanos, destacando os ritmos da matéria no cinema experimental latino-americano. Discutiremos as interseções entre cinema e problemáticas ambientais, abordando criticamente alguns dos seus conceitos-chave. Analisaremos imagens em movimento que, para além da representação e no sentido de uma compreensão performativa do cinema, abordam múltiplas formas de estar-no-mundo, incluindo existências vegetais e minerais. O curso permitirá a familiarização com a noção de ritmos da matéria como chave de análise ecocrítica. Espera-se que os/as participantes desenvolvam ferramentas para o estudo e criação artística que desafiem perspetivas antropocêntricas.

https://www.fcsh.unl.pt/outros-cursos/cinema-e-pos-natureza

Ana Gariso lecciona o curso “Desenhando a Cidade” que pretende:

  • Conhecer as origens e dinâmicas do movimento graffiti nas suas diversas formas, desde a sua origem nos EUA até à presença global na contemporaneidade.
  • Adquirir um conhecimento profundo do que são os elementos visuais, plásticos, materiais e técnicos destas formas de expressão urbana.
  • Observar graffiti e street art enquanto movimentos artísticos e sua ligação com o mundo da arte e suas instituições.
  • Pensar graffiti e street art enquanto ferramentas de criação de lugar em permanente negociação com os mecanismos de regulação e controlo do espaço urbano.

https://www.fcsh.unl.pt/outros-cursos/desenhando-a-cidade

Nicolle Vieira é a responsável pelo curso “Improvisação enquanto linguagem cénica” orientado pelo objectivos:

  • Compreender o interesse actual pela temática da improvisação;
  • Reflectir sobre o campo artístico como produção de conhecimento;
  • Identificar as possibilidades de utilização da improvisação nas artes cénicas/performáticas;
  • Contextualizar a dança pós-moderna americana que revolucionou o fazer artístico identificando seus principais representantes;
  • Identificar o legado deixado pela dança pós-moderna americana;
  • Apresentar o trabalho de quatro artistas actuais como estudos de caso da improvisação enquanto linguagem cénica;
  • Experimentar práticas de improvisação;
  • Compreender que improvisar é um caminho de descobertas que reorganiza/reestrutura a existência em um mundo de possibilidades;
  • Conscientizar  sobre diferentes formas de acção e expressão.

https://www.fcsh.unl.pt/outros-cursos/improvisacao-enquanto-linguagem-cenica

António Figueiredo Marques apresenta o curso “Dramaturgias das artes performativas: o sensível e o material”

Sinopse:

Perante a indefinição do espectáculo contemporâneo (teatro, dança, performance art, instalação, conferência-performance), o espanto não nos permite “compreendê-lo”. Em vez de se buscar o sentido (estável e enunciável), o espectáculo contemporâneo interpela o público do ponto de vista das emoções e da estética. Assim, a leitura da cena contemporânea é estabelecida através da experiência sensível e dos materiais expressivos presentes em palco (princípio fenomenológico), bem como através da heterogeneidade e a acumulação de signos e indícios (princípio semiótico). A interpretação estará, necessariamente, aberta em função da constelação de relações. Percorrendo temas como dramaticidade, narratividade, teatralidade e performatividade, o curso apresenta exemplos de espectáculos, crítica e visionamentos (por exemplo, Mónica Calle, Marlene Monteiro Freitas, CiRcoLando, Nuno M. Cardoso, Christiane Jatahy, Mala Voadora).

https://www.fcsh.unl.pt/outros-cursos/dramaturgias-das-artes-performativas-o-sensivel-e-o-material

Inscrições já abertas

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