Para uma Timeline a Haver — genealogias da dança enquanto prática artística em Portugal

Conversa e apresentação do projecto Para Uma Timeline a Haver, de Ana Bigotte Vieira, João dos Santos Martins e Carlos Oliveira, com a participação de Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e João dos Santos Martins.
Segunda-feira, dia 18 de janeiro 2021, às 18h, na sala zoom do ICNOVA, com apresentação de Sílvia Pinto Coelho (NOVA FCSH / ICNOVA).

Para uma timeline a haver é um exercício colectivo de sinalização de marcos relativos ao desenvolvimento e disseminação da dança como prática artística em Portugal nos séc. XX e XXI. Levado a cabo intermitentemente desde 2016 e assumindo o presente como lugar de enunciação, a cada edição sofre mutações que levam a uma reconfiguração física e metodológica do que é dado a ver. Combina fontes bibliográficas com escuta de testemunhos, recolha de documentos originais com pesquisa iconográfica, desenho de narrativas e relações, procurando criar um lugar múltiplo para a compreensão do que é ou pode ser a dança, e propondo uma familiaridade com obras, autores, “cânones”, corporalidades, épocas e mundividências, interrogando-os estética e politicamente. Com direcção e coordenação de Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira e João dos Santos Martins, conta com sete edições até à presente data, e outras futuras em preparação, nas quais se inclui a publicação de uma base de dados online.

Curadoria, investigação e edição: Ana Bigotte Vieira, Carlos Manuel Oliveira (2019-), João dos Santos Martins. Assistentes de investigação: Ana Dinger (2020), Sílvia Pinto Coelho (2017). Contribuidores (2016-19): Alexandra Balona, Ana Cristina Vicente, Ana Dinger, Ana Mira, André e. Teodósio, António Cascais, Cristiana Rocha, Cristina Grande, Cristina Santos, Daniel Tércio, Duarte Bénard da Costa, Elisabete Paiva, Ezequiel Santos, Gil Mendo, Joclécio Azevedo, Luísa Roubaud, Magda Henriques, Margarida Bettencourt, Maria José Fazenda, Mariana Brandão, Mariana Pinto dos Santos, Mónica Guerreiro, Paula Caspão, Paula Garcia, Pedro Cerejo, Rita Luís, Rita Natálio, Raquel Afonso, Rahul Kumar, Rogério Nuno Costa, Sílvia Pinto Coelho, Tiago Bartolomeu Costa. Design: Ana Schefer e Teo Furtado (2017-19); Marco Balesteros (2020-) Design e programação site: Sara Orsi Estagiários: Ana Filipa Fernandes, Joana Carrasco. Produção: Associação Parasita. Co-produção: (2020) Fundação Serralves (2019) Alkantara Festival, Centre National de la Danse — Aide à la recherche et au patrimoine en danse (Pantin, FR), Materiais Diversos; (2017) República Portuguesa: Cultura/ DGArtes Direção-Geral das Artes, Fundação Calouste Gulbenkian. Apoios: ICNOVA, Centro de Estudos de Teatro, Instituto de História Contemporânea, Livraria Tigre de Papel (2017), Teatro Sá da Bandeira (Santarém, 2017), Teatro Viriato (2017), O Rumo do Fumo (2019), ESD (2019).


Ana Bigotte Vieira é curadora de discurso no Teatro do Bairro Alto e investigadora no Instituto de História Contemporânea e no Centro de Estudos de Teatro. É co-fundadora e curadora da plataforma baldio | Estudos de Performance, e dramaturgista em teatro e em dança.

Carlos Manuel Oliveira é coreógrafo, performer, investigador. Dedica-se à crítica da relação entre a coreografia e a dança, bem como aos modos de existência do conhecimento que lhes estão associados, através de projectos vários de investigação, curadoria e criação artísticas, individualmente e em colectivo.

João dos Santos Martins é um artista que trabalha a partir e através da dança. A sua prática distribui-se, geralmente, em múltiplas colaborações, experimentando entre formatos vários como a coreografia, a curadoria e a investigação.

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