“É o Fim do Mundo e eu me Sinto bem” – Seminário Permanente do Grupo Performance e Cognição
8 de Fevereiro | 16 às 18h
CAN – Colégio Almada Negreiros – SE 1
O primeiro Seminário Permanente de 2024 recebe Denilson Lopes professor e investigador da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro. Esta conferência faz parte do seu mais recente projecto: “Modernismo, extrativismo e melancolia”, projecto que se insere no grupo de pesquisa “Afetos, Gênero e Encenações” no coletivo Minas Mundo.
O investigador tem se interessado pelas ruínas e paisagens devastadas pelo extractivismo como forma de repensar o Modernismo e sua actualidade no contexto da era do Antropoceno.
Neste encontro, Lopes apresenta uma perspectiva alternativa ao cânone modernista, especialmente a linhagem vitoriosa antropofágico-tropicalista, oferecendo um olhar queer para obras do modernismo brasileiro a partir da análise de alguns trechos e excertos de obras de Mario Peixoto, Cornélio Penna, Oswaldo Goeldi, bem como referências a outros artistas como Lúcio Cardoso e Paulo César Sarraceni, sob a óptica do extractivismo e das ruínas.
O seminário conta ainda com exibição do curta-metragem “Lobisomem” de Janaina Wagner.
Organização e proposta: Bárbara Bergamaschi Novaes (ICNOVA) e Lucas Ferraço Nassif (IFILNOVA)
O evento será transmitido online pelo ZOOM, no seguinte link:
ID da reunião: 859 8338 3327

Como o mesmo título deste seminário, recomendam-se o artigo disponível em https://doi.org/10.1590/1517-106X/202325307 e o artigo “Um outro modernismo” disponível em https://doi.org/10.12957/matraga.2022.66200.

Denilson Lopes é professor Titular da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor dos Programa de Pós Graduação em Comunicação e Cultura e Artes da Cena da UFRJ, é pesquisador do CNPq e da FAPERJ, com pós-doutoramento na New York University (2005/6) e estágio sênior na Columbia University (2018/9). Tem formação em comunicação, literatura, cinema, sociologia da cultura e das artes.

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